Para os ingleses, e para muitos jovens, idosos e não nascidos de todo o mundo (porque não?), Anathema; nome de uma banda que surgiu na Inglaterra no começo dos anos 90.
Doom metal era a causa inicial, mas atualmente, já popularizado (e globalizado), está mais para um alternativo com pitadinhas variadas (que mesmo assim não deixa de ser genial).
Les Smith (k) James Cavanagh (b) Vincent Cavanagh (v, g) John Douglas (d) e Daniel Cavanagh (v, g)
Mas bá! Paremos com tanta enrolação. Logicamente, preciso introduzir algo (uma das melhores partes) antes de realmente colocá-lo para (leia-se em) vocês.
Eis o propósito, uma letra chamada Panic, do album A Fine Day to Exit (extremamente recomendado, junto com Alternative 4 e Judgement).
Você sabe que não vai a lugar nenhum
Você está preso dentro enquanto a mente está voando
Você disse que você me ajudaria pela manhã enfiando agulhas em meus olhos
E nós estamos dirigindo no teto abaixo de você, encarando as paredes com suas mãos tortas
Enquanto você está a milhas de distância..
Eu não acho que tudo termina deste jeito
Há aranhas na parede e elas fedem a mijo
Cabeças mortas jogadas no canto olhando para mim e me fazendo sentir mal
Eu coloco minhas mãos em meus olhos mas os buracos nas minhas palmas
Me deixam encontrar um jeitode te jogar no canto...
Eu não consigo sentir meu peito
Porque isto não está sugando pela minha pele até o meu cérebro
Oxigênio empurrando a janela, rachaduras no vidro deixam ele escapar
Eu começo a chorar e continuo gargalhando
Eu fecho meus olhos para o que resta no interior e entao eu fugirei...
Por todo o tempo esta terra, por todo o tempo em minha mão
Dá voltas em circulos, afundando, vi a calma cair outra vez.
Lâminas boiando no banho morno, bolhas de ar nas suas veias deixando minhas mãos pretas
Sussurros vindo da sala ao lado. O limpador de janela continua espiando
Eu coloco minhas mãos em meus olhos mas os buracos nas minhas palmas
Me deixam encontrar um jeitode te jogar no canto...
Martelo de doze toneladas para meu café da manhã
Escorregando no limite no meu sangue
Catatônico inscrições de multiplos decibéis
Tentando tudo o que podem em milhas por hora
Todos os rostos cinzas e aumentando no caminho abaixo
Farejando o tempo todo por uma onça de silencio (onça - medida e não onça - animal)
Gritando por todo o caminho...
Numeros em contagem regressiva no meu interior
Pensamentos do sistema solar circulam pela minha cabeça
Dentes falsos balançando no teto e pés olhando o segundo filho
Eu como minhas mãos porque minhas pernas estão gritando
Você quebrou meu pescoço porque eu quebrei minha coluna
Eu queria que você morresse...
Por todo o tempo esta terra, por todo o tempo em minha mão
Dá voltas em circulos, afundando, vi a calma cair outra vez.
(tradução feita em tradutor, pelo que parece)
Agora PARE! PENSE! IMAGINE este ser e a situação em que ele se encontra.
Lhe parece familiar? Louco? Maluco? Ordinário? Doido? Anormal?
O meu objetivo é tentar fazer vocês pensarem, mostrando o lado "ruim" da vida através de coisas belas, como a poesia, música, sentimentos, expressão...
Parou? Pensou? Imaginou? Pense mais um pouco...
Qualquer crítica, estamos aí! Qualquer colaboração, e-1/2 me.
Música:
Letra (EN): http://muuzik.net/letras/anathema/panic/
Discografia da banda: http://www.darkelucidation.com/anathema_discography.php
E para finalizar, uma animação extremamente tosca e não-racional: http://www.youtube.com/watch?v=isaNZ9M2N8I
Um comentário:
Musicalmente falando, Deus me perdoe, mas nunca gostei muito desse baterista...
Em aproximadamente 2:00 min do vídeo, ele deixa a baqueta cair... huhu que flagra!
Ele me parece muito xuxulento (qual a minha concepção para xuxulento?), como se estivesse cansado, fora do tempo... enfim, não sei.
Divirtam-se!
Banda muito recomendável.
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